Um ato de coragem

Me impressiona como escrever é um ato de coragem. Nem tanto por despir quem escreve, mas por te fazer assumir a merda que pode sair de seus dedos.

Quando o texto sai bom, ótimo. Mas quando é ruim…

Ah, quando é ruim. Pior, quando é medíocre. É um espelho que destroça a alma do escritor. Mas o que se pode fazer? Uma vez que se toma a decisão de iniciar um texto, não há como voltar atrás. Você pode não publicá-lo, pode deletá-lo, mas o processo já começou e vai terminar, basta, ao escritor, encadear as ideias.

Por isso escrevo tanto sobre o ato de escrever. É fascinante. É mostrar-se ao mundo de uma forma muito íntima, de uma forma que só você conhece. Porque escrever é um ato solitário. É uma conversa sua consigo mesmo mas que deve ser traduzida para que os outros possam entender.

Escrever é para os fortes.

2 pensamentos sobre “Um ato de coragem

  1. É realmente terrível, pelo menos, para mim. Mas pior ainda é não escrever. E pior que não escrever é não conseguir terminar um texto, por pior que ele saia, fico com a sensação de que não tenho uma opinião formada sobre o tema. É como se eu só soubesse o que penso a respeito depois de colocar em letrinhas.

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